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2024/09/09/LuandaOnline(Since2017):
经济外交促进了私人投资
安哥拉政府继续大力投资于经济外交,以改善其在合作伙伴和国际组织中的形象,以吸引更多投资,特别是私人投资。2025年的美非商业峰会将是一个重要的里程碑,因为同一年,安哥拉庆祝其民族独立50周年,并将担任非洲联盟(AU)主席。
作者:Francisca Augusto,ANGOP/08/09/2024
在过去的五年里,安哥拉在潜在外国投资者中的形象逐渐改善,这主要是由于积极的经济外交,这是本届行政部门的目标,这导致了更大的国际认可。
在这一时期,以深刻改革为标志,特别是在经济领域,该国取得的成果是显而易见的,从吸引战略投资者到资产复苏,对国家来说是必不可少的。
通过这一行动,安哥拉国家能够与大型金融机构建立战略伙伴关系和开放,以分配贷款、融资或重新谈判该国的债务。
例如,由于行政部门的这一行动,2018年安哥拉获得了112亿美元和5.79亿欧元的全球资金,用于资助几个至2023年前的各种项目。
除了融资外,外交活动还导致南非跨国公司De Beers的回归,该公司离开了安哥拉市场很久,以及美国对清洁能源和电信部门的投资,突出表现是电话运营商Africel,根据数据Africel成为安哥拉第二大电信公司,在客户方面超过了Movicel。
在清洁能源领域,安哥拉的外交行动也导致了自2022年以来在本格拉省运营的Biópio和Baía Farta太阳能发电厂的大型项目的实施。其他安装在Cuito(Bié), Luena (Moxico), Bailundo (Huambo), Saurimo (Lunda-Sul), 等城市,投资超过5亿欧元。
为此,安哥拉获得了北美公司Sun Africa LCC和葡萄牙建筑公司MCA(M.Couto Alves, S.A.)的财团的资助。
随着本格拉省首批两座285兆瓦(MW)光伏发电厂的开始运营,该国进入了非洲太阳能生产国名单。预计总装机功率为188.8兆瓦,足以供应100多万人,
卡通贝拉市比Biópio镇的光伏发电厂总装机功率预计为188.8兆瓦,足以供应100多万人,是安哥拉最大的太阳能发电项目,总容量为509,040块太阳能电池板。
第二座太阳能发电厂的功率为96兆瓦,预计将惠及50万消费者,位于Baía Farta市村郊区,面积为186公顷。它有261,360块太阳能电池板。
这些是安哥拉外交政策带来的显而易見的成果,除了经济部分外,还帮助安哥拉处于非洲,特别是大湖区重大政治决策的中心。
政治分析师Matias Pires在向ANGOP发表的声明中证实了这一观点,他强调了João Lourenço/洛伦索总统自2017年以来的成就,强调安哥拉在经济外交领域一直在获得声望,尽管这是一个需要耐心的过程。
他回忆说,João Lourenço上台前,自2014年以来,该国正在经历严重的经济衰退,国际市场石油价格突然下跌加剧了经济衰退,并面临2020年新冠肺炎疫情的严重影响。
Matias Pires强调,该国最终感受到了这些事件的负面影响,但设法利用了来自伊比利亚半岛、美国、阿拉伯和中国的外国投资。
“但我们也可以向中心发展一点,例如土耳其,它寻求加强与安哥拉的合作。我们得到了埃尔多安总统对我国的访问,并与土耳其立了航空联系,”他强调道。
他还说,洛比托走廊是持续吸引私人投资到罗安达-本戈工业经济区的来源,以及在本戈建设铝厂--中国投资。
洛比托走廊--包括美国在内的西方国家正在投资这一基础设施,以期使贸易路线多样化,并确保该地区获得重要矿产。其运作将有助于经济增长和区域一体化,促进非洲大陆这一地区的稳定。
另一方面,Matias Pires表示,安哥拉参加美非峰会表明,尽管该国正在经历这种情况,但该国正在很好地发展经济外交。
他还指出,与国际货币基金组织扩大了融资协议,该协议允许经济结构调整,并减少相应银行对外汇交易的限制,这是安哥拉外交政策的另一个成果。没有货币限制改善了商业环境,因为它允许外国投资者以外币出口股息。
他强调,“重要的是看看已经采取了一系列内部措施来改善商业环境的事实,要么通过签证便利化,要么通过对南非等某些国家的公民进行豁免。”
应该记住,旨在取消官僚化程序的简化进程、修订《私人投资法》、打击腐败和结束垄断以刺激自由和健康的竞争,这一简化进程一直有助于改善安哥拉的商业环境。
该国还加入了采掘业透明度倡议,该倡议允许致力于这些领域的国际机构监督石油勘探和其他合同层面的税收支付,从而确保这一重要经济部门的透明度。
美国-非洲商业峰会
正是基于这种外交动态,安哥拉将于2025年6月主办第17届美非商业峰会。
今年5月,共和国总统若昂·洛伦索和非洲公司委员会主席弗洛里泽尔·利泽尔在德克萨斯州达拉斯市会晤后,选择了罗安达市。安哥拉被任命为东道国证明了其作为非洲经济关键参与者的显著进展和潜力。
该国将有机会展示其从能源、基础设施、农业和技术等产业潜力,以突出投资机会并促进可持续发展。
同样,该活动为非洲经济多样化、贸易增长、对北美和非洲人口/公司生活有重大影响的商业领域,寻找有效和可持续的解决方案提供了关键机会。
该活动被公认为最重要的商业平台之一,每年汇集了非洲国家元首和主要部长、美国政府高级官员、主要机构负责人、首席执行官以及美国和非洲公司的高级管理人员。
在这一届中,安哥拉政府和非洲公司委员会估计有1500多名代表参加,包括非洲国家元首、美国政府高级官员、首席执行官、投资者和企业家。
除了签署协议和建立商业伙伴关系外,峰会还将包括全体会议、讨论小组讨论会、投资推介会议、交流机会、创新产品和服务展览。
非洲联盟轮值主席
政治分析家Osvaldo Mboco说,安哥拉是一个在非洲冲突预防、管理和解决问题上符合非洲联盟(AU)大多数成员国共识的国家,拥有撒哈拉以南非洲最有组织的军队之一。
他认为,安哥拉在政治和军事上都很稳定,并一直在寻找非洲问题的解决方案,特别是在大湖区,安哥拉在那里发挥着非常积极的作用。
由于周围环境,在南部非洲发展共同体(SADC)第43届国家元首和政府首脑会议上,SADC组织的成员国表示,安哥拉是该地区在2025年担任非盟主席的候选人,届时该国将庆祝独立50周年。
据专家称,通过担任非盟主席,安哥拉在被非盟指定为非洲和解与和平调解人的João Lourenço的领导下,将提高其在几个问题上的威望,这些问题可能会改变政治议程,同时促进安哥拉外交。
应该记住,非洲联盟(AU)将这一头衔授予了安哥拉总统,因为他致力于在非洲大陆,特别是在大湖区和其他地区推动和平。
Osvaldo Mboco补充说,这可以给安哥拉带来几个优势,包括有机会领导对非洲大陆重要问题的讨论,如经济一体化进程、安全、和平与区域稳定。
此外,它可以加强其国际地位,增加外交影响力,并为在非洲大陆促进其利益和价值观提供一个平台。
在他看来,安哥拉是非洲冲突管理和解决的主要参与者之一,这使得它在国际舞台上获得了知名度。
因此,他强调,建议“非洲安哥拉和平议程”作为最大限度地发挥其所在不同区域和全球组织国家利益的重要工具。
Diplomacia económica impulsiona investimento privadoPolítica Luanda • Domingo, 08 Setembro de 2024 | 16h15Edifício do Ministério das Relações ExterioresAngop
Luanda - O Governo angolano continua a apostar fortemente na diplomacia económica, para melhorar a sua imagem junto dos parceiros e das organizações internacionais, tendo em vista a atracção de mais investimento, sobretudo privado.
Por Francisca Augusto, jornalista da ANGOP
Nos últimos cinco anos, Angola vem melhorando gradualmente a sua imagem junto de potenciais investidores estrangeiros, muito por conta da acutilante diplomacia económica, marca registada do actual Executivo, o que tem resultado numa maior aceitação internacional.
Neste período, marcado por reformas profundas, sobretudo no domínio económico, são visíveis os ganhos alcançados pelo país, desde a captação de investidores estratégicos até à recuperação de activos, indispensáveis para o país.
Com essa actuação, o Estado angolano tem conseguido estabelecer parcerias estratégicas e abertura junto dos grandes financiadores, para a atribuição de empréstimos, financiamentos ou renegociação das dívidas do país.
Como resultado dessa acção do Executivo, a título de exemplo, até 2018, Angola obteve financiamentos globais de 11.2 mil milhões de dólares e 579 milhões de euros para financiar vários projectos internos, até 2023.
Além dos financiamentos, a actividade diplomática resultou no retorno da multinacional sul-africana De Beers, que tinha deixado Angola, assim como de investimentos americanos no sector das energias limpas e das telecomunicações, destacando-se neste último a instalação em território nacional da operadora de telefonia Africel, que se tornou a segunda maior do país e ultrapassou, segundo dados, a Movicel, em termos de clientes.
No domínio das energias limpas, a acção diplomática angolana resultou, igualmente, na implementação dosmega projectos de centrais solares do Biópio e da Baía Farta, na província de Benguela, em funcionamento desde 2022.
As outras estão nas instaladas nas cidades do Cuito, província do Bié, Luena (Moxico), Bailundo (Huambo) e Saurimo (Lunda-Sul), num investimento de mais de 500 milhões de euros.
Para esse feito, Angola conta com financiamento do consórcio que reúne a empresa norte-americana Sun Africa LCC e a construtora portuguesa MCA (M.Couto Alves, S.A.).
Com o início das operações das duas primeiras centrais fotovoltaicas de 285 megawatts (MW), na província de Benguela, o país entrou na lista dos produtores de energia solar em África.
Com uma potência total instalada prevista de 188,8 megawatts de energia eléctrica, o suficiente para abastecer mais de um milhão de pessoas,
A central fotovoltaica da comuna do Biópio, município da Catumbela, com uma potência total instalada prevista de 188,8 megawatts de energia eléctrica, suficientes para abastecer mais de um milhão de pessoas, é o maior projecto de energia solar em Angola, totalizando 509 mil e 40 painéis solares.
A segunda central de energia solar, com 96 megawatts de potência, prevê beneficiar meio milhão de consumidores e está nos arredores da vila municipal da Baía Farta, numa área de 186 hectares. A mesma conta com 261 mil e 360 módulos solares.
Trata-se de ganhos palpáveis trazidos pela política externa de Angola, que tem ajudado, além, da componente económica, a colocar o país no centro das grandes decisões políticas em África, sobretudo na Região dos Grandes Lagos.
Esta visão foi corroborada por Matias Pires, em declarações à ANGOP, ainda na condição de analista político, ao destacar os feitos do Presidente João Lourenço, desde 2017, sublinhando que Angola vem obtendo prestígio no domínio da diplomacia económica, apesar de ser um processo que requer paciência.
Lembrou que João Lourenço chegou ao poder numa altura em que o país vivia uma recessão económica profunda, desde 2014, agravada pela queda abrupta do preço do petróleo no mercado internacional, e enfrentou o duro impacto da pandemia da Covid-19, em 2020.
Matias Pires frisou que o país acabou por sentir o impacto negativo desses acontecimentos, mas conseguiu capitalizar investimento estrangeiro da Península Ibérica, dos Estados Unidos da América (EUA), das Arábias, além da China.
“Mas, também, podemos evoluir um pouco para o centro e olhar para a Turquia, que procura intensificar a cooperação com Angola. Tivemos a visita do Presidente (Recep)Erdogan ao nosso país e estabelecidas ligações aéreas com a Turquia Arlines", reforçou.
Destacou, igualmente, o Corredor do Lobito como uma fonte que atraiu e continua atrair investimentos privados às zonas económicas industriais de Luanda e Bengo, bem como para a construção de zona de alumínio no Bengo, num investimento chinês.
O Corredor do Lobito é visto como um contrapeso à Iniciativa do Cinturão e Rota da China em África, daí que países do Ocidente, incluindo os EUA, estão a investir nessa infra-estrutura, com vista à diversificar rotas comerciais e garantir acesso a minerais vitais na região.
A sua operacionalização vai contribuir para o crescimento económico e a integração regional, promovendo a estabilidade nesta zona do continente africano.
Por outro lado, Matias Pires afirmou que a participação de Angola na cimeira EUA-África é uma demonstração de que o país está a desenvolver bem a diplomacia económica, não obstante a situação que está a viver.
Igualmente, apontou o acordo de financiamento ampliado com o Fundo Monetário Internacional, que permitiu a reestruturação da economia, e a redução das restrições dos bancos correspondentes para o acesso às divisas, como outro dos ganhos da política externa de Angola.
Na sua óptica, a falta de restrições de divisas melhorou o ambiente de negócios, porquanto permitiu que os investidores estrangeiros exportassem os seus dividendos em divisas.
"O importante é olhar para o facto de se ter tomado uma série de medidas internas, visando a melhoria do ambiente de negócios, quer através da facilitação de vistos, quer com a sua isenção para cidadãos de determinados países, como a África do Sul", sublinhou.
De lembrar que o Processo Simplifica, que visa desburocratizar os procedimentos, a revisão da Lei sobre Investimento Privado, a luta contra a corrupção e o fim dos monopólios para estimular a livre e sã concorrência têm vindo a contribuir para a melhoria do ambiente de negócios em Angola.
O país também aderiu à iniciativa da transparência nas indústrias extractivas, o que permite às instituições internacionais vocacionadas para estes domínios fiscalizar os pagamentos de impostos a nível dos contratos de exploração petrolífera e outros, garantindo assim transparência neste sector vital da economia.
Cimeira de Negócios EUA-África
É com base nesta dinâmica diplomática que Angola vai albergar, em Junho de 2025, a 17ª Cimeira de Negócios EUA-África.
A escolha da cidade de Luanda surge na sequência do encontro mantido entre o Presidente da República, João Lourenço, e a presidente da Corporate Council on Africa, Florizelle Liser, em Maio deste ano, na cidade de Dallas, Texas.
A indicação de Angola como país anfitrião é uma prova do seu notável progresso e potencial como um actor chave na economia africana.
O país terá a oportunidade de apresentar o seu potencial industrial, desde a energia, infraestrutura, agricultura e tecnologia para destacar as oportunidades de investimento e promover o desenvolvimento sustentável.
De igual modo, o evento representa uma oportunidade crucial para a busca de soluções eficazes e sustentáveis para a diversificação da economia africana, o aumento do comércio, dos negócios em áreas com elevado impacto na vida das populações e empresas norte americanas e africanas.
A Cimeira Empresarial EUA-África em 2025 será um marco significativo, pois acontece no mesmo ano em que Angola celebra o 50° aniversário da sua Independência Nacional e assumirá a Presidência da União Africana (UA).
O evento é reconhecido como uma das mais importantes plataformas de negócios que reúne anualmente Chefes de Estado africanos e ministros-chave, altos funcionários da administração norte-americana, responsáveis de principais agências, CEO's e executivos seniores de empresas americanas e africanas.
Para a presente edição, o Governo de Angola e a Corporate Council on Africa estimam a participação de mais de 1.500 delegados, incluindo chefes de Estado africanos, altos funcionários do Governo dos EUA, CEO 's, investidores e empresários.
A Cimeira contará com sessões plenárias, painéis de discussão, sessões de "pitch" de investimento, oportunidades de networking, uma exposição com produtos e serviços inovadores, para além da assinatura de acordos e o estabelecimento de parcerias comerciais
Presidência rotativa da União Africana
Para o analista político Osvaldo Mboco, Angola é um país que reúne o consenso da maioria dos Estados-membros da União Africana (UA) em questões de prevenção, gestão e resolução de conflitos em África, e tem um dos exércitos mais organizados da África subsahariana.
Opinou que Angola é estável política e militarmente e tem-se desdobrado à procura de soluções para os problemas africanos, especialmente na Região dos Grandes Lagos, onde joga um papel bastante activo.
Devido a toda a sua envolvente, na 43.ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) os Estados-membros desta organização indicaram Angola como candidato da região para assumir a presidência da UA, em 2025, altura em que o país vai comemorar 50 anos de independência.
De acordo com o especialista, ao assumir a presidência da UA, Angola, sob liderança de João Lourenço, designadoCampeão para a Reconciliação e Paz em África”, pela UA, vai aumentar o seu prestígio em vários assuntos que podem mudar a pauta política virada, neste período, para impulsionar a diplomacia angolana.
Recorde-se a UA atribuiu esse título ao Presidente angolano devido ao seu engajamento na pacificação no continente, sobretudo na Região dos Grandes Lagos e outras zonas.
Osvaldo Mboco acrescentou que o país pode trazer várias vantagens, incluindo a oportunidade de liderar discussões sobre questões importantes para o continente africano, tais como o processo de integração económica, a segurança, paz e estabilidade regional.
Além disso, pode fortalecer a sua posição internacional, aumentar a influência diplomática e proporcionar uma plataforma para promover os seus interesses e valores dentro do continente africano.
No seu entender, o país constitui-se num dos principais actores em matéria de gestão e resolução de conflitos em África, o que permite ganhar visibilidade no cenário internacional.
Deste modo, sublinhou, é recomendável que a "Agenda da Paz de Angola para África” sirva de instrumento importante para maximizar os interesses nacionais nas diferentes organizações regionais e globais em que se encontra.
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